A Guerra de Palmares
ocorreu na Capitania de Pernambuco, Alagoas, e foi uma longa
tentativa da Coroa Portuguesa em acabar com uma sociedade de rebeldes
que se formavam na região, e tinham como objetivo acabar com o
sistema escravista. Existiam várias comunidades, entre as que se
destacavam estão: A capital, a comunidade Macaco, Subupira,
Dambraganga, Tabocas e Osenga.
No
início, o quilombo foi formado por escravos que vinham da Angola e
do Congo. O número de escravos vindos da Angola era tamanho, que o
quilombo também ficou conhecido de Angola Janga – a pequena Angola
na América Portuguesa.
Os
escravos que se rebelavam, fugiam para tentar novas formas de vida,
libertando-se da escravidão de forma ilegal, e formando sociedades
que eram chamadas de quilombo. Quilombo dos Palmares foi fundado na
intenção de construir uma sociedade longe do poder dos senhores de
engenho, especialmente do trabalho no cultivo do açúcar, o
principal produto da economia da colônia no período. Em 1678 um
acordo de paz é proposto num encontro entre portugueses e rebeldes,
liderados então por Ganga Zumba o primeiro líder de Palmares. Com o
acordo, escravos refugiados deveriam ser devolvidos à Coroa (menos
os já nascidos no Quilombo) e, em contrapartida, Portugal garantia
alforria e terras aos habitantes de Palmares.
Para
a colônia portuguesa, o Quilombo de Palmares
era comparado à uma forma de "República" já que contavam
com regras, sistemas administrativos, leis e governos próprios sendo
que durante todo o século XVII a coroa os perseguia. Em 1695 vem a
queda da resistência pela mão da coroa portuguesa com 18 campanhas
contra o Quilombo de Palmares. Se tornando um símbolo contra
escravidão e resistência africana no Brasil.
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