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domingo, 30 de abril de 2017

Guerra de Palmares

A Guerra de Palmares ocorreu na Capitania de Pernambuco, Alagoas, e foi uma longa tentativa da Coroa Portuguesa em acabar com uma sociedade de rebeldes que se formavam na região, e tinham como objetivo acabar com o sistema escravista. Existiam várias comunidades, entre as que se destacavam estão: A capital, a comunidade Macaco, Subupira, Dambraganga, Tabocas e Osenga.
No início, o quilombo foi formado por escravos que vinham da Angola e do Congo. O número de escravos vindos da Angola era tamanho, que o quilombo também ficou conhecido de Angola Janga – a pequena Angola na América Portuguesa.
Os escravos que se rebelavam, fugiam para tentar novas formas de vida, libertando-se da escravidão de forma ilegal, e formando sociedades que eram chamadas de quilombo. Quilombo dos Palmares foi fundado na intenção de construir uma sociedade longe do poder dos senhores de engenho, especialmente do trabalho no cultivo do açúcar, o principal produto da economia da colônia no período. Em 1678 um acordo de paz é proposto num encontro entre portugueses e rebeldes, liderados então por Ganga Zumba o primeiro líder de Palmares. Com o acordo, escravos refugiados deveriam ser devolvidos à Coroa (menos os já nascidos no Quilombo) e, em contrapartida, Portugal garantia alforria e terras aos habitantes de Palmares.

Para a colônia portuguesa, o Quilombo de Palmares era comparado à uma forma de "República" já que contavam com regras, sistemas administrativos, leis e governos próprios sendo que durante todo o século XVII a coroa os perseguia. Em 1695 vem a queda da resistência pela mão da coroa portuguesa com 18 campanhas contra o Quilombo de Palmares. Se tornando um símbolo contra escravidão e resistência africana no Brasil.

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