Para ser modelo na França é preciso atestado médico

Na França todos os manequins profissionais precisam de um atestado médico como prova de boa saúde para trabalhar, depois de entrar em vigor com a nova lei que proíbe a utilização de modelos excessivamente magros. Desde 5 de maio que em França é obrigatória ter um atestado médico a comprovar bom estado de saúde,para que qualquer modelo possa trabalhar nas passarelas e campanhas publicitárias.
A proposta de ser necessário aprovação médica para ser manequim  profissional  chegou ao parlamento francês em 2015 estão proibidas de contratar modelos excessivamente magros. Médico terá especial atenção ao índice de massa corporal (IMC) – ao combinar o peso e altura de uma pessoa indicará um valor síntese de boa ou má condição física. A proposta inicial para esta nova lei, refira-se, até sugeria a criação de um limite mínimo de IMC que um modelo poderia apresentar, mas tal não avançou deixando a decisão final ao critério da classe médica.Segundo a Organização Mundial de Saúde, um adulto com um índice de massa corporal de 18.5 está abaixo do peso ideal; com 18 IMC é considerado subnutrido; com 17 IMC está severamente subnutrido. De acordo com o The Guardian, um manequim tem em média uma altura de 1.75 metros e um peso de 50 quilogramas, o que corresponde a 16 IMC.
Além disso, todas as publicações que alterem fotografias através do Photoshop para retocar a silhueta terão de indicar que a imagem foi modificada. De acordo com o ministério da Saúde francês, o objetivo desta lei – também aplicada a modelos provenientes de outros estados-membros da União Europeia a trabalhar em solo gaulês – é terminar com a promoção de ideais de beleza inacessíveis e prevenir distúrbios alimentares (anorexia; bulimia) junto da população mais jovem. “Mostrar aos jovens imagens normativas de corpos irrealistas pode levar a um sentimento de auto-depreciação e baixa auto-estima que afetará um comportamento saudável” explicou o ministro da Saúde, citado pelo The Guardian.
De acordo com a lei qualquer agência e publicação de moda que desrespeite a nova legislação poderá incorrer numa condenação de seis meses de prisão ou em multas até 75 000 euros.

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