Um dos principais riscos da dieta puramente vegetariana é uma desnutrição proteico-calórica, ou seja, a dificuldade em obter proteínas e calorias suficientes a uma vida saudável. A maior parte dos ingredientes destas dietas contém pouquíssima quantidade de proteínas (1-2g em cada 100g), do que a alimentação à base de carne e peixe (15-20g em cada 100g). Estes riscos assumem relevante importância em determinados grupos de risco, como as crianças, as mulheres grávidas e as lactantes. Uma criança pequena tem o dobro ou o triplo das necessidades.
Em
Santa Catarina ocorreu o caso em que os pais de
uma menina
não consumiam alimentos de origem animal e assim passaram esta
filosofia de vida para a
filha que morreu com 3 meses de idade em Agosto de 2015, sendo
mantida apenas com misturas de óleos vegetais, água de coco,
castanha triturada e sem ser amamentoda pelo leite materno. Eles
procuraram ajuda do Samu apenas quando a menina já estava sem vida,
pesando 1,7 quilos e medindo 46 centímetros. A mãe relatou no
julgamento que não amamentava por ter sofrido processo de rejeição
de organismo ao implantar próteses de silicone nos seios. Contudo, apesar de suas formas de vida, os veganos devem ter certos cuidados com os problemas que podem vir a adquirir pela falta de proteínas dos alimentos e entender que em algumas situações devemos deixar nossos hábitos quando em excesso, assim, trazendo para o corpo um equilíbrio necessário.
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