Em 1902 Rodrigues
Alves foi eleito presidente e duas prioridades de seu governo foram
polêmicas; Saneamento e a Modernização da cidade do Rio de
Janeiro.
As modernizações
das ruas obrigaram os desabrigados a viverem em subúrbios, e com a
falta de saneamento básico, doenças como a varíola se
multiplicaram na sociedade. Para acabar com a febre, em 1904 criou-se
um projeto que defendia a obrigatoriedade da vacina contra a varíola.
Esse projeto dividiu a sociedade brasileira, e foi o estopim para a
revolta popular, que ficou conhecida como a Revolta da Vacina.
Segundo o projeto, os agentes de saúde tinham o direito de entrar
nas casas e aplicar a vacina a força se preciso.
Quando a lei foi
aprovada, alguns militares tentaram utilizar a insatisfação popular
para derrubar o governo, transformando as praças da cidade em campos
de guerra. Mas o governo não se fez por vencido e mandou que
bombardeassem alguns bairros e áreas costeiras. Essa junção entre
militares e rebeldes contra o governo, fracassou em um conflito
militar.
A resistência
popular foi tão forte que o governo reconsiderou e suspendeu o
projeto. Quando tudo se acalmou, o presidente se vingou e castigou
fisicamente os revoltosos. Em 1908 depois que várias pessoas
morreram por conta da doença, o povo se voluntariou para a
vacinação. O resultado desse episódio pode ser visto hoje na
segregação espacial do Rio de Janeiro.
Fontes:
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