O
deputado de Mato Grosso
Luis Costa(PTB), conseguiu sancionar uma lei que proíbe a discussão
de gênero e sexualidade nas escolas, a lei de n°1624, ainda prevê
pena de exoneração ao funcionário publico que descumprir a norma.
O deputado Luis Costa teve a ideia de criar essa lei, após uma
visita ao escritório do deputado Jair Bolsonaro(PSC) em Brasília,
onde ele viu algumas cartilhas que seriam utilizadas para falar deste
assunto nas escolas.
De
acordo com o deputado: “Criei essa lei porque fui procurado por
muitas pessoas, por pastores, padres, e pessoas da sociedade que
viram essas cartilhas, explica. Luis afirma que segundo a
Constituição Federal, “a educação sexual e religiosa é de
responsabilidade dos pais“ e, portanto, não deveria ser discutida
na escola. A justificativa do projeto de lei:“As
crianças de escolas públicas e privadas que estudarem com os livros
didáticos para a primeira fase do Ensino Fundamental serão
informadas sobre
arranjos familiares de gays e lésbicas, com adoção de filhos. Elas
tomarão conhecimento de bigamia, poligamia, bissexualismo
e
transsexualismo.
Aprenderão a
observar melhor os próprios corpos e os corpos dos outros através
de exercícios em sala de aula, orientados pelo livro didático”.
Ainda segundo a
justificativa, esse conteúdo seria repetido “à exaustão”,
citado em mais de uma disciplina, e que isso seria um “esforço do
MEC para atender os objetivos de desconstrução da
heteronormatividade e do conceito de família tradicional”. Para
“manter a autonomia do município”, o deputado
criou o projeto de lei que, depois de aprovado, fez com que todos os
livros didáticos que citassem temas como sexualidade, identidade de
gênero e orientação sexual fossem tirados de circulação. Segundo
Luis, as crianças ainda não tem idade para compreender esses
assuntos: “São crianças de cinco, seis anos. É melhor não falar
sobre isso com elas”, afirmou em entrevista ao Olhar Direto. No
entanto, em nenhum artigo do Projeto de Lei é especificado a qual
idade ou ano escolar seria vedada a discussão.
Contrapondo a ideia do
deputado Luis Costa, temos o YouTuber e Drag Queen Danilo
Dabague(Lorelay Fox), onde em um vídeo do YouTube(Gênero nasEscolas) ele diz:” discutir didaticamente sobre gênero e
sexualidade nas escolas não é algo fácil, porém também não é
impossível, devemos ter a ideia de que na escola é onde nos
descobrimos, onde descobrimos o que é certo e errado, onde
aprendemos o que geralmente a família não tem capacidade de nos
ensinar. Deste modo a escola não deveria reforçar a diferença de
gênero, dizendo o que uma menina tem que gosta e fazer, ou o que um
menino deve gostar e fazer, que possam os identificar como menina e
menino. A escola deveria desprender-se disso, tratando menina e
menino de maneiras iguais, permitindo que a menina possa fazer
“coisas de meninos” e que o menino possa fazer “coisas de
meninas”, tendo a liberdade de escolhas que uma criança deve ter.
Na
opinião desse que vos escreve, vejo que a discussão de gênero e
sexualidade nas escolas é de devida importância, já que usando a resposta do
deputado Luis Costa, “As crianças de escolas públicas e privadas
que estudarem com os livros didáticos para a primeira fase do Ensino
Fundamental serão
informadas
sobre arranjos familiares de gays e lésbicas, com adoção de
filhos. Elas tomarão conhecimento de bigamia, poligamia,
bissexualismo
e transsexualismo.
Aprenderão
a observar melhor os próprios corpos e os corpos dos outros através
de exercícios em sala de aula, orientados pelo livro didático”.
Retirando
a parte que o deputado disse “bissexualismo” e
“transsexualismo”, que ele revogou como se fossem doenças já
que o termo ismo, se refere a algum tipo de doença, lembrando que, o
termo correto é bissexualidade e transsexualidade. O que ele diz
como fosse algo ruim, seria algo maravilhoso, já que as crianças
obtendo esses conhecimentos, elas não cresceriam com ideias
preconceituosas, ou equivocadas sobre seus corpos, sobre a
sexualidade delas e de outros, assim também aprenderiam a respeitar a
diferença de gênero, não tendo ideias machistas, tendo em vista
que elas aprenderiam com profissionais da educação e não com
pessoas do dia a dia, que poderiam passar ideias erradas sobre esses
assuntos.
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