Em
16 de Dezembro de 2005, na praça Tiradentes, Gabriela Leite ativista
e fundadora do movimento de prostitutas no Brasil criou a marca
Daspu. A marca pertence a ONG Davida "Criada (pela mesma) em
1992, a Davida busca criar oportunidades para o fortalecimento da
cidadania das prostitutas, por meio da organização da categoria, da
defesa e promoção de direitos, da mobilização e do controle
social. Entre as atividades da organização está o desenvolvimento
de projetos de prevenção a DSTs e AIDS , em parceria com o
Ministério da Saúde.", segundo Davida, a prostituição é uma
profissão desde que seja praticada por maiores de 18 anos.
A
ONG expõe seu desprezo pela vitimização de quem trabalha com o ato
sexual, e defende o direito de não se envergonharem do trabalho. O
lançamento da marca Daspu ficou conhecida em todo o Brasil a partir
de uma polêmica com uma loja de roupas, acessórios e artigos
luxuosos chamada Daslu.
Em
20 de novembro o colunista do Jornal O Globo publicou o nome Daspu
pela primeira vez, sem participação da fundadora do grupo. Depois
do aparecimento na mídia, a marca Daslu ameaçou processar Daspu por
supostamente tentar denegrir sua imagem, com isso surgiram matérias
sobre o confronto das duas marcas.
Após
o lançamento e sucesso foi criada efetivamente a confecção, com o
intuito de divulgar as políticas e ideias da ONG através de
camisetas e outra peças com frases provocativas. Trazem mensagens
irônicas e bem-humoradas sobre cidadania, liberdade, sexualidade e
prevenção de DSTs e AIDS.
Algumas
frases: “Somos más, podemos ser piores”, “PU Davida”, “Moda
pra mudar” e “Antes do show, afine o instrumento”
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