A reforma do ensino médio é uma mudança na estrutura do sistema
atual do ensino médio. Propõe a flexibilização da grade curricular. O
novo modelo permite que o estudante escolha a área de conhecimento
para aprofundar seus estudos. A nova estrutura
terá uma parte que será comum e obrigatória a todas as escolas e outra
parte flexível.
As disciplinas obrigatórias nos
3 anos de ensino médio serão língua portuguesa e matemática. O restante
do tempo será dedicado ao aprofundamento acadêmico nas áreas eletivas ou
a cursos técnicos, a seguir: I – linguagens e suas tecnologias; II –
matemática e suas tecnologias; III – ciências
da natureza e suas tecnologias; IV – ciências humanas e sociais
aplicadas; V – formação técnica e profissional.
A reforma do ensino médio prevê ainda uma Política de Fomento de
Escolas em Tempo Integral. Está
previsto um investimento do Governo Federal de R$ 1,5 bilhão até 2018 criando
500 mil novas matrículas de tempo integral. Atualmente,
são 386 mil alunos matriculados no ensino médio em tempo integral, o que
representa 5% do total. A MP não determina
que todas as escolas passem a ter o ensino médio integral.
A previsão é que, até meados de 2017, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
para o ensino médio seja encaminhada ao Conselho Nacional de Educação,
que terá de aprová-la para depois ser homologada pelo MEC. Só depois
disso, o novo ensino médio poderá ser implementado.
A medida provisória, no entanto, limita o conteúdo dos vestibulares ao que será estipulado pela BNCC.
O Ministério da Educação (MEC) investiu R$ 295 mil para bancar vídeos em seis canais no YouTube (Rafael Moreira,
Malena, Você Sabia?, Pyong Lee, T3ddy e Rato Borrachudo), defendendo que são um meio adequado para falar com o público afetado pelas mudanças. O governo federal também investiu na publicidade em mídias tradicionais, como televisão e rádio.
A reforma chegou a ser contestada por especialistas e por uma parcela dos estudantes, que ocuparam escolas em todo o Brasil contra a MP.
Em uma próxima postagem apresentaremos críticas a favor e contra a reforma.
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